sábado, 23 de julho de 2011

O que não me deixa ver...

Quanto mais eu corria para encontrar uma resposta, mais ela fugia de mim. Parece até que fiz algo de errado, algo que magoou muito alguém que amo. Mas o quê? Gostaria muito de saber.
Os dias passam, os olhares que recebo são como lâminas, me cortam da cabeça aos pés. Me ferem por dentro e me tornam cada vez mais frágil. Me dá vontade de chorar!
Tento soltar a minha voz para ver se alguém nesta multidão solitária consegue me entender, mas pareço só. E eu só precisava de um abraço.
Corro em direção a um túnel escuro, nem sei se tem saída, mas é a minha única opção, não posso fugir.
Amigos, não sabem o quanto me fazem bem. Necessito cada vez mais que estejam ao meu lado. Alguém conspira contra mim. E como Judas entregou seu mestre para o sacrifício, estou sendo entregue aos soldados da mentira para sofrer nas Blasfêmias. 
O que me corroe não é visível, mas a corrosão parece cada vez mais notável, estou envelhecendo. Estou morrendo dentro de mim. 
Preciso de forças para levantar! Não demora e estarei largado ao chão. Serei maltratado por aqueles que diziam que me amavam. 
Vou ser vítima do sistema porque vivo a verdade dentro de mim. E ao que parece a verdade não está conseguindo vencer essa grande mentira que inunda o nosso viver.
Meus pés estão cansados, mas ainda não cheguei ao fim do túnel.

2 comentários:

  1. Chegarei! E lá verei uma luz que já reflete em mim...

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  2. Pés cansados não são proibidores para olhares fixos na luz.

    Não deixe de caminhar, e lembre caminhar devagar também é caminho!

    Beijo meu!

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