quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Viver e Não ter a Vergonha de Ser feliz

Muitas vezes deparamos-nos com fatos que marcaram o nosso passado, fatos que nos fizeram bem e outros que nos marcaram negativamente. Lembramos-nos de pessoas que serão inesquecíveis por constituir boas recordações e pessoas que serão inesquecíveis pelo mal que nos fizeram. São marcas que o próprio tempo permite que tenhamos. Pois não seríamos capazes de viver hoje se não tivéssemos vivido o dia de ontem intensamente, u ma vez que viver é um processo de construção constante. O simples fato de acordar no dia de hoje é uma vitória do presente sobre o passado.

O passado só nos causa problemas quando esquecemos ou não queremos viver o presente. E o que seria não vivê-lo? Como pode ser possível? Porque não? Simples, quando não abro mão do que foi vivido para fazer o agora entrar para minha história. Quando guardo mágoa, quando tenho rancor, quando não perdoo o erro de alguém, e assim por diante.

Vivendo o passado eu deixo de ver o que o momento que vivo tem de mais belo, perco a minha espontaneidade. Se há algo em mim que me destrói por dentro como posso construir o mundo de fora? Perco o que o ser humano tem de melhor, o que nos torna diferente de qualquer outro ser vivo, perco a minha tão preciosa criatividade. Quando perco a capacidade de criar, não posso viver o agora, mas sim a criação velha ou a criação alheia. O que não me traz satisfação, pois sou u ser essencialmente espontâneo e necessito escrever a minha própria história.


Como vencer esse agravante? Simples, porém necessita de muita determinação, pois nos acostumamos a viver em um tempo que não é real. É como se saíssemos de uma caverna escura depois de anos e deparássemos com a luz do sol (O mito da caverna de Platão). Somente com determinação poderíamos superar qualquer obstáculo que apareça e que tente nos fazer desistir de continuar. Podemos também pedir ajuda, podemos buscar familiares, cada um irá se descobrir.


O importante é superar. O melhor é viver e com alegria. Saber discernir que o agora é melhor que ontem e que amanhã pode ser melhor, uma construção. E amar-se a si mesmo e ao que lhe rodeia.


O tempo é algo bom e deve ser utilizado a nosso favor para render-nos a felicidade. Se o agora é ruim, ele vai passar. Se o passado ainda dói ele ainda está presente então viva a sua dor, pois você é mais forte do que ela. O relógio é um aparelho que está em contante movimento, assim como a luz do sol, assim como a lua, o viver não é estático e sim dinâmico. Sejamos espontâneos, vivamos nossos dramas, nossas comédias e nossos romances pois somos protagonistas do nosso viver e o espetáculo começa quando você quiser.
Sejamos nós, e seremos quem desejamos ser. E estaremos bem.

4 comentários:

  1. Perfeito este texto. Diz tudo, pois devemos viver intensamente tudo em que nós acreditamos.
    O paraíso terreno esta onde eu estou. (Voltaire)

    ResponderExcluir
  2. Quando aprendermos a viver o hoje, teremos tempo para lembrar do passado sem tirar os olhos do amanhã. Aproveitaremos então essa opotunidade única que podemos aproveitar ou deixar escapar a cada segundo.

    "Somos quem podemos ser,
    Sonhos que podemos ter" (Humberto Gessinger)

    Beijo meu, Pri!

    ResponderExcluir
  3. Belíssima reflexão Priscyla!

    “...a beleza de ser um eterno aprendiz.”

    Ninguém apaga o ontem, mas pode reelaborá-lo no hoje para a edificação essencial do amanhã ou a reconstrução vital do porvir. Tudo isso sem perder de vista o sentido da existência: o amor, único bem necessário e fio condutor de nosso viver. Este realizável no dinamismo da liberdade que, muito mais do que escolha, traduz-se em sinceridade de alma, consciência da realidade e demonstração de caráter. Simplesmente uma determinação surpreendente que eleva o sujeito em manifestações objetivas.

    ResponderExcluir
  4. caramba muito bom seu texto Pri!! =]
    qdo vc tiver seu consultório vai fazer um desconto pra mim neh rsrs
    beijao

    ResponderExcluir