Minha inspiração anda solta, vagando por ruas e esquinas,
Dormindo em bancos de praças, sofrendo nas noites de frio.
Minha razão é ambulante, é brilhante e vence a escuridão.
O sofrimento, eu o sinto mas não é motivo para desistir.
Que a minha força não ceda a cultura do mentir.
Agora acontece, desabam os muros do templo
As poeiras da desilusão vagam pelos becos passando de boca em boca.
O que ouço não são vozes, são ruídos, murmuro do vento.
Calma e paciência eu pedi ao tempo.
Que hoje nem amanhã sejam o fim,
Que eu possa reagir
Estas coisas que somente hoje entendo.
Suplico somente àquele que pode me ouvir,
Que não me esqueça de que vai estar sempre aqui.
A dor me corrói, mas o coração não se destrói,
Posso sangrar, mas logo a ferida de hoje será cicatriz.
São os meus sentidos,
Minha vontade de viver,
Os momentos que tenho vivido,
O presente de hoje, amanhã não vai ser.
O que preciso é de ar
É a coragem pra saber voar
Porque mesmo sendo difícil de respirar,
A gravidade injusta não poderá me derrubar.
Não ceder ao poder.
Nem os poderosos podem mais vencer.
Mesmo que a voz seja fraca,
É uma atitude de bem que inspira a graça.
É o vento, a dor, o tempo
Seja qual for hoje o meu tormento,
Minha razão ainda permaneça assim,
E minha inspiração, espero que nunca tenha fim.
Tenha vida dentro de mim,
E não se enfraqueça com as dificuldades.
Hoje, tudo o que me importa é viver a verdade.
...Amor e Carinho!